terça-feira, 20 de novembro de 2012

Relatos de uma surdez.


Tchau -Te amo

Já reparou o quanto o som dessas duas palavras insignificantes são parecidas? Mais ainda quando se fala ao longe, sem os olhos por perto.
Breve,  rápido.
Mas não é só a sonoridade que as aproxima.
A falta de profundidade e coesão, deixam a despedida e o amor cada vez mais vagos e próximos.
Deixar e amar ou quem sabe, deixar de amar. Amar?
Feliz é o poeta que ama a vida e se embebeda dela.
Falso poeta! 
que ilude os ouvidos e os corações abobados.
Quem ama, não escreve, não fala e não canta.

T R A N S B O R D A – S E

Traiçoeiras palavras...
Surdas ao coração cego.


2 comentários:

  1. Cada vez que agente olha pelo "buraco da agulha" uma surpresa...Essa particularmente foi bem profunda...Belo texto senhorita jornalista e sucesso para o Blog!

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  2. Obrigada Sr. Engenheiro Elétrico Aportuguesado... rsrsrs
    Sucesso a todos nós!

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