Alice vagava
por um mundo ao qual não pertencia.
Esqueleto
humano de mulher, que vivia em seu cérebro uma utopia de criança
Ela
acreditava em chocolates, amores e flores. E todos riam.
Os bobos observavam
estarrecidos a menina-mulher que flutuava entre os escombros do planeta. Alice
queria transformá-lo em uma poesia romântica, mas ela sabia que isso não era
possível.
Alice era
teimosa.
E de teimar, tentar, agir e lutar ela fez a
sua poesia E desde então, o que ela
enxergava era belo; o que ela ouvia era
música e os sabores eram doces.
Ninguém
entendia,nem mesmo ela. Mas sentir já bastava.
Foto: Danilo Pires -
Nenhum comentário:
Postar um comentário